Pró-Vinho, la iniciativa que busca elevar el consumo de vino en Brasil
Promovida por los principales referentes profesionales del vino en Brasil, junto con importantes asociaciones del sector, acaba de ser lanzada oficialmente una novedosa iniciativa que busca aumentar el consumo del vino en la hermana nación. Rodrigo Lanari, fundador de la consultora paulista Winext, nos cuenta de qué se trata el proyecto.
La idea parte del siguiente hecho: en todos los países productores, el vino forma parte de su cultura cotidiana, acompañando las comidas y reuniendo a los amigos y a la familia alrededor de la mesa. Sin embargo, en Brasil, el consumo de vinos es históricamente muy reducido.
Con el claro convencimiento de que cambiar esta realidad requiere de un esfuerzo magnánimo y mancomunado, diferentes actores del ecosistema del vino en Brasil (tanto del que se produce localmente como del que se importa de diferentes parte del mundo) juntaron fuerzas para dar origen a una plataforma tan innovadora como ambiciosa.
La iniciativa que tuvo su origen en el año 2017 con las primeras reuniones convocadas por el consultor en vinos Márcio Marson, acaba de ser lanzada oficialmente y ha sumado importantes apoyos, entre las que se destacan las principales voces del periodismo especializado, profesionales referentes y asociaciones tales como Abras (Associação Brasileira de Supermercados), ABBA (Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Bebidas), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) y el reconocido Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).
El grupo funciona mediante reuniones mensuales destinadas a crear y darle forma a diversas acciones de comunicación, que tienen como objetivo en común acercar a los brasileños al consumo de esta bebida.
Para entender mejor de qué se trata, VinosyNegocios.com convocó a Rodrgio Lanari, un reconocido consultor especializado en vinos basado en la ciudad de São Paulo, quien forma parte de esta campaña y que ha desarrollado el tema en una interesante nota que publicó en el Blog de su consultora Winext, que reproducimos en su idioma original:
(el artículo original puede leerse en éste link)
Historicamente, a indústria global do vinho apresenta um volume de produção consideravelmente superior ao do consumo. Em 2018, por exemplo, o excedente foi de 12,5% – cerca de 35 milhões de hectolitros, segundo a Organização Internacional do Vinho e da Vinha (OIV). Os números não deixam dúvidas sobre o maior desafio do nosso mercado: não é uma questão de brigar pela própria fatia da torta dos consumidores de vinho; é a torta que precisa crescer como um todo.
Apesar disso, as iniciativas conjuntas da nossa indústria têm se limitado aos produtores. Já do lado da distribuição, a concorrência ainda impera. Enquanto os reais concorrentes do vinho – as cervejas e os destilados – seguem atraindo as novas gerações, o mercado vinícola fecha os olhos para a oportunidade de cooperação pelo aumento do consumo, em benefício de todos.
Foi com esta contradição em mente que algumas das principais lideranças do mercado do vinho no Brasil se uniram para criar a Pró-Vinho, uma iniciativa inter-profissional que tem como objetivo mais do que atrair novos bebedores: queremos criar uma verdadeira cultura do vinho no Brasil, trazê-lo para o dia a dia do brasileiro e mostrar que ele pode ser tratado como alimento e patrimônio cultural.
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#1 Produzimos mais do que consumimos
Como já mencionamos, em nível global, a produção de vinho supera o consumo. O gráfico abaixo mostra que o fenômeno tem se repetido de maneira consistente pelo menos desde 2000. Só em 2018, o excedente foi de aproximadamente 4,6 bilhões de garrafas.
#2 Somos um mercado emergente de vinho
O Brasil é a 7ª economia do mundo; mas ocupamos a 17ª posição no ranking global do vinho com 338 milhões de litros consumidos em 2018. Para um país que beira os 210 milhões de habitantes isto é muito pouco. Em outras palavras, temos um enorme mercado consumidor inexplorado. Investir no aumento do número de bebedores de vinho é único caminho para o verdadeiro desenvolvimento da nossa indústria.
#3 Consumimos pouco vinho
No Brasil, o vinho ainda é visto como um produto elitizado e inacessível. Em boa parte, esta percepção é resultado da pesada carga tributária, burocracia e dificuldades de infraestrutura que tornam o produto excessivamente caro para a grande maioria.
Porém, ao mesmo tempo, falta à indústria do vinho um trabalho de comunicação para tornar a bebida mais acessível, explicando ao consumidor que ele não precisa ser um expert ou estar em um restaurante de luxo para apreciar uma boa taça de vinho. Francamente, de maneira geral, o mercado parece preocupado em passar exatamente a mensagem oposta deixando o vinho cada vez mais distante do consumidor médio.
#4 Estamos falhando em atrair os jovens consumidores
“Os millennials estão matando o vinho!” – é o que a imprensa americana alardeou após a divulgação do US Landscapes 2019 pela Wine Intelligence. Segundo o estudo, a categoria de bebedores regulares de vinho entre 21 e 35 anos perdeu 3 milhões de consumidores no período 2015-2018. No Brasil, o desafio é similar: enquanto 20% da população é jovem, apenas 16% dos bebedores de vinho pertencem a esta faixa etária.
A explicação para isso passa pela concorrência de outros produtos como a cerveja artesanal, o gim e – nos casos em que houve legalização – a cannabis. Porém, aqui também voltamos ao problema da comunicação: a indústria vitivinícola não está sabendo engajar as novas gerações. As pesquisas apontam que o público está cada vez menos interessado em informações técnicas, como regiões, castas e produção; e dão mais importância para fatores como o design dos rótulos e as ações de engajamento das marcas (saiba mais em nosso artigo sobre as 5 tendências do vinho para 2019).
... no lado cheio do copo temos:
#5 Estamos ganhando mais consumidores de vinho
Entre 2010 e 2016, a categoria do vinho ganhou cerca de 8 milhões de novos consumidores no Brasil. Segundo a Wine Intelligence, três fatores explicam este crescimento: o aumento da oferta de rótulos nos supermercados, o desenvolvimento do e-commerce e o fenômeno da gourmetização no interesse de consumo do brasileiro. Esta expansão foi particularmente marcada na internet, onde as vendas de vinho cresceram 40% entre 2016 e 2017 – o que nos leva ao próximo ponto.
#6 Somos um país digital
O Brasil já é o terceiro maior mercado em proporção de consumidores regulares de vinho que compram online, atrás apenas de China e Reino Unido. De acordo com a Wine Intelligence, 8 milhões de brasileiros adquirem os seus rótulos pelo e-commerce – 21% deles pelo menos uma vez ao mês. Estes números demonstram o enorme potencial, ainda subexplorado, das redes sociais na divulgação da cultura do vinho no Brasil (saiba mais sobre o estudo da Wine Intelligence sobre o e-commerce brasileiro).
#7 - Somos abertos às novidades
Por ter pouca tradição no vinho, o brasileiro em geral não formou preconceitos quanto ao consumo da bebida. Comparado aos mercados tradicionais, o Brasil está muito mais aberto a experimentar novidades e diferentes tipos de vinho. Estes números sugerem um potencial interessante para marcas emergentes e para os estilos alternativos de vinho (saiba mais sobre o potencial dos estilos alternativos no mercado global do vinho).
Quer nos ajudar a criar uma verdadeira cultura do vinho no Brasil? Então junte-se a Pro-Vinho! Você pode:
Inscrever-se no nosso site https://www.provinho.org.br/
Enviar sugestões de ações para https://www.provinho.org.br/fale-conosco/
Convidar a sua rede de contatos para participar
E ficar atento as ações que vem por aí.
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